Quase ao cair do pano, na recta final das férias, a coisa descambou e mais novo apanhou. Duas vezes. Tínhamos 2 períodos de leitura por dia: o primeiro depois de almoço e o outro antes de dormir. O irmão adora ler e leu o livro que levou, um de “Uma aventura”, que foi meu, e começou a ler o do irmão, que só foi lendo à custa de negociações. Opostos. Estávamos no período de leitura nocturno; o mais velho a ler, ele a implicar. Foi avisado. Já se tinha portado mal à tarde, não tendo levado castigo (contrariamente à minha opinião). À segunda, apanhou. Mas voltou a ser malcriado, e apanhou novamente. Baba e ranho e que as férias não tinham valido nada e nunca mais ia com o pai…
Apagadas as luzes, pressinto que o meu homem não está bem. Faço festas na cara e vou subindo até aos olhos. Já estava à espera, as lágrimas corriam até às orelhas. O meu coração apertou e, em silêncio, chorei também. Por ele. Que se esforça, por vezes demais, por ser bom, e a quem a punição custou cerca de meia hora de dor de alma, até que o cansaço venceu. E fui pensando se, quando os meus pais me batiam, se quando os pais da minha geração batiam, reagiam da mesma forma.
Volto à vaca-fria... Apesar do que que se lê, do que se ouve, do que dizem os psicólogos, os pais não querem saber. Tapa...
Talvez por defeito de formação, tendo a fazer comparações com a natureza. Sabemos que os animais criados em cativeiro,...
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