Afinal, James Watson tem mais genes negros que a maioria da população europeia. Os 16% de genes que este senhor - cuja descoberta, merecedora de um Nobel, mudou radicalmente o modo de nos vermos a nós próprios – tem, são os que tem quem tem um bisavô africano.
E agora, como ficamos perante esta notícia? Será que teremos que mapear todos os génios do planeta para chegar a alguma conclusão? Haverá, de facto, uma relação entre a cor da pele e o QI? Mas em que é que poderão influenciar os genes da cor a transcrição dos da inteligência? Talvez a resposta esteja, precisamente, nesta diversidade, nesta mistura fabulosa. Quem sabe se, vistos à lupa, neste caso ao microscópio, não descobriremos que os grandes cérebros não são mais que a mistura explosiva entre as “inteligências” do Velho e do Novo Mundos...?
Este é um assunto que provoca sempre alguma celeuma. Devia estar morto e enterrado. Qualquer dia, lembram-se de dizer que as pessoas com olhos azuis são mais inteligentes que as de olhos verdes e as de cabelo preto, mais inteligentes que as ruivas! Ou que cada sinal no corpo é um ponto a mais na escala do QI...
Nas minhas aulas de Biologia da Evolução, falava-se que tudo começou em África! Logo, andando uns bons milhares de anos atrás, todos temos um ancestral das terras quentes. Chamaram-lhe Eva, como a da Bíblia! E são as mitocôndrias que nos conduzem à nossa “mãe”.
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