Parece que o Peter Parker, aquele que era o Homem-Aranha nos tempos livres, ou a identidade secreta do Homem-Aranha , morreu na passada quarta-feira, no número 700 da Amazing Spider-Man. E que há por aí muita gente indignada.
Agora, o Homem-Aranha é o mau da fita, o Doutor Octopus que, ficando com todos os poderes do herói, fica bonzinho e a fazer o bem.
Mas os fãs não não estão pelos ajustes. A julgar pelas ameaças de morte que o argumentista já recebeu, o melhor será dizer que, às 12 badaladas de 2013, Parker ressuscita. Digo eu...
Quase passados 2 meses, consegui, finalmente, reunir fotos e textos. A descrição que faço da viagem é algo detalhada, com bastantes dicas, o que me ajudará a mim, daqui a uns anos, quando a memória começar a falhar (ainda mais), permite, a quem já foi, reviver algumas coisas, a quem está para ir, poderá servir como guia complementar aos 500 mil que se lêem para planear a viagem (eu, pelo menos, li bastante, e fui construindo a "nossa" viagem) com uma ideia do que o espera e do que poderá fazer, e para quem nunca irá, fica o perfume.
Dia 1
O check-in foi feito on-line, 48 horas antes. Vimos aqui que o drop-off poderia ser feito até 60 minutos antes. Quando lá chegámos, felizmente cerca de 1 hora e 35 minutos antes do voo, dizem-nos que, afinal é hora e meia antes. Ia morrendo de stress!!
Chegámos a Newark uns minutos antes do previsto. A viagem, num A320, decorreu sem incidentes e passou rápido, entre revistas e filmes (o avião tinha video on demand, por isso aproveitei para ver 3 filmes que ainda não tinha visto, mas fiquei enjoada, felizmente só no último – Prometheus).
Na alfândega, a seca habitual; era Sábado e, não sei se por isso, apenas um quarto das cabines estava a funcionar. Perdemos logo 2 horas! Depois de termos pesquisado várias empresas de serviço de shuttle e de termos constatado que, além de caro, poderíamos perder ainda mais tempo, decidimos ir de comboio. Podíamos ter apanhado logo o airport train no terminal B, mas a parva da segurança disse que tínhamos que ir de autocarro até ao C; só no regresso percebemos que não. O airport train é “gratuito” (na verdade, só podemos sair da estação comprando o bilhete do Amtrack, pois é com ele que se passa a cancela). O Amtrack até Penn Station custa 12,5 dólares por pessoa e leva 15 minutos até à estação. Quando comecei a ver NY ao longe, faltou-me a respiração: estava mesmo ali!!
Penn Station é caótica mas, em NY, quem tem boca vai a todo o lado. Por vezes não é, sequer, necessário perguntar nada. Se tivermos ar de quem anda perdido, ou se estivermos com um mapa nas mãos, eles vêm logo ter connosco a perguntar se precisamos de ajuda. Esta foi, para mim, uma das grandes surpresas da Big Apple: eles são extremamente simpáticos e comunicativos!
Estação inferior da 145th St (que tem 2 níveis de estação, com comboios a passarem por cima e por baixo), que passou a ser "the way home"
Seguimos as indicações para as linhas 1, 2 e 3 Uptown e comprámos o metro-card de 7 dias, apesar de ficarmos apenas 5. Cada um custou 29 dólares e compensou bastante, dado que cada viagem de metro custa 2,5 dólares. Ia com o coração nas mãos, porque apesar de nos terem garantido que o apartamento ficava num sítio calmo e seguro, Harlém tem a reputação de “bad neighbourhood”. O apartamento (arrendado em VRBO.com) ficava na 137th st, por isso andámos 2 quarteirões desde o metro. Foi pacífico. O dono já nos tinha dito que tinha havido um problema que impedia que lá ficássemos, mas que tinha arranjado uma alternativa ali perto. Estávamos um pouco ansiosos. Levou-nos numa carrinha a cair de podre (eu fui lá atrás sentada num banquinho!!) e levou-nos ao novo apartamento – Sugar Hill Harlem Inn. Respirámos fundo: não estávamos a ser raptados! Explicou que o preço seria o mesmo que iríamos pagar no dele (420 dólares) e devolveu os 150 que já tínhamos transferido. Quando nos explicou que ali não era apartamento, mas sim quartos, tivemos o primeiro baque. Quando nos mostrou que íamos ficar no meio da sala, literalmente, num sofá cama, caiu-nos tudo! Olhávamos um para o outro, dissemos ao homem que não estávamos à espera de dormir no meio de uma sala, com portas de vidro, que era também o local do pequeno-almoço. Depois de os ânimos refreados e de o meu homem desistir de sair porta fora com as malas para ir procurar outro local, “instalámo-nos” e saímos novamente, em direcção a Times Square. Que mundo! Ficámos deslumbrados. Ele, que detestava tudo o que significa USA, ficou rendido. Quando a fome apertou, tentámos jantar no Hard Rock, mas a espera era de 1 hora e o cartão de cliente, pelo qual ele pagou não sei quanto e que, supostamente lhe daria prioridade para mesa, foi substituído por outro, gratuito, mas que só podia ser requisitado via net. Ficou fulo. Fomos ao Mac, onde 2 menus custam à volta de 16 dólares.
Times Square
Das coisas que só se vêem por lá...
A pirosice de luxo
Demos mais umas voltas e voltamos a apanhar o metro Uptown. Já era quase meia-noite, mas foi tranquilo o regresso ao apartamento. Do metro até lá são cerca de 5 minutos e não sentimos medo rigorosamente nenhum.
O quarto com cama kig size (a foto não demonsta a monstruosidade) que não me deixava chegar com os pés ao chão; tinha que me atirar da cama abaixo. literalmente!
O quarto, aos pés da cama
WC
WC (em frente à porta onde estão as toalhas, havia uma outra, que dava para um género de despensa, onde havia um frigorífico, microondas, copos, pratos, chávenas, etc)
Faltou a ida ao Guggenheim que estava planeada, por ser o dia gratuito, mas com tanto imprevisto ficou de fora.
Como o "Feliz Natal" viria fora de tempo, desejo-vos Boas Festas!
Este ano, não houve mensagem no Facebook. Nem dezenas de sms´s. Também, pela primeira vez, consegui contar pelos dedos das mãos os que recebi. Fico sem saber se tenho menos amigos ou se, tal como eu, estão cansados de ficar horas à frente do telemóvel quando há tanto para fazer dentro da azáfama natalícia.
Na sexta-feira, devido à continuidade do Mundo, tive que arregaçar as mangas e ajudar a minha mãe com as broas de anis, as broas de mel, as azevias (era capaz de passar dias a comer disto e não sei se enjoava) e as filhoses. Tirámos a receita da massa da Teleculinária de Dezembro e, por pouco, não a deitámos fora; não sei como, mas a receita apresentada levava apenas 500g de farinha, 2 ovos, 1 pitada de sal, raspa de laranja e levedura diluída em 1dl de água! Ou seja, a massa nem tinha líquido suficiente para unir toda a farinha. A olho, lá fomos acrescentando sumo de laranja e margarina. Não ficou perfeita, mas deu para estender.
Depois da consoada, ainda fizémos as filhoses de joelho, as mulheres todas enfiadas na cozinha, em jeito de concurso, a ver quem as fazia mais finas e estaladiças. Foi uma noite bem passada, mas não foi o "nosso" Natal...
Será mesmo o Fim do Mundo, ou apenas:
...
Não me recordo de ter comprado tanto livro como este ano. Porque um livro nunca morre e porque o seu lugar - quando não está entre mãos, a ser explorado por dedos ansiosos, ou a descansar no colo, enquanto reflectimos sobre determinadas passagens - é numa prateleira, em 2012 resgatei vários livros de alfarrabistas. Mas também comprei alguns na Feira do Livro, e corri atrás do segundo livro da trilogia "O Século", de Ken Follet.
Chegados a este ponto, resta-me dizer que o primeiro, "A Queda dos Gigantes" foi a minha surpresa do ano. Por achar que nunca tinha lido nada dele (afinal cheguei à conclusão que "O Terceiro Gémeo", que já li há mais de 10 anos, foi escrito por Follet) e por ter ficado com aquela sensação de urgência em terminar. Todos os bocadinhos eram aproveitados para ler.
É de leitura fácil, e conta, através de famílias-chave em Inglaterra, Alemanha, Rússia e EUA, o ínicio e fim da Grande Guerra. Com histórias de amor, de traição, de bravura e de cobardia. Um livro que põe o sangue a circular.
Não é um Nobel, mas foi o meu preferido.
Nos media também há vira-casacas. Aqueles que, dependendo da mensagem que querem fazer chegar, chamam homem a jovens de 18 anos, ou jovem a homens de 33 anos.
Aqui, o monstro de 20 anos, é tratado como homem...
Desde que me recordo que, quando estou concentrada, pouso as mãos na boca, principalmente, mas um pouco por todo o rosto. Hoje, resolvi pintar os lábios de encarnado. Quando dei por ela, tinha o auscultador do telefone todo vermelho. Olhei para as mãos, e as pontas dos dedos da esquerda estavam corados, como se tivesse andado a bater nalguma coisa. Lembrei-me, só nessa altura, se teria borrado a pintura e perguntei a uma colega. Ela olha para mim, como que a avaliar os estragos, e rapidamente explode em riso, dizendo "ai o teu olho". Pega-me no braço e diz para não tocar em nada; quer que eu veja por mim. De frente para o espelho, também não contenho o riso: tinha a pálpebra esquerda toda vermelhona. Nos lábios, quase não restava batom.
Por vários motivos, ainda não conseguimos celebrar os anos dele com os meus pais, irmão e cunhada. Estamos a combinar as coisa, por "instant messenger" da empresa, e deu nisto:
Ele bom, mas está certo que é sexta 21/12/2012 ( just in case!!!!) last chance!
Atlântida n sei a que horas o mundo acaba 5:42:08 PM
◄ talvez tenhamos tempo de jantar 5:42:28 PM
Ele às que nós quisermos...... 5:42:36 PM
Há sempre o reverso da medalha. A classe média média na China está em franco desenvolvimento (para além da classe alta, como é óbvio, mas o grosso, o esqueleto, como disse a outra, será sempre a classe média). Com o aumento do poder de compra aumenta o número de electrodomésticos, de carros, da propria produção. Isso significa muito mais poluição e toda a gente a respirar porcaria. Ainda agora começou e, em apenas 4 cidades - Pequim, Xangai, Cantão ou Xian, ou seja, as maiores, se excluirmos Hong Kong), houve cerca de 8500 pessoas que morreram este ano por inalação de partículas "grandes".
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