A organização de "Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura" tem dívidas no valor de cerca de 2,5 milhões de Euros!
Todos temos telhados de vidro. Não custa nada dizer que um dos problemas da crise foi o sobreendividamento do povo. Daquela gente que tinha mais do que o seu dinheiro podia pagar, os do fiado. Aqueles para quem não bastava ter um carro, tinha que ser o carro X; para quem não era suficiente ter roupa, tinha que ser de marca; para quem não era suficiente ter um telemóvel, tendo muitas vezes 2 e de última geração. Gente que, não tendo dinheiro, faz questão de ter vícios.
E, uma vez mais, o exemplo não vem de cima. "Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura" quis festa, engalanou-se, encheu o peito, mas não tem onde cair morta e a culpa é das verbas comunitárias, que não chegaram.
I just wonder... Será que os escandalosos salários dos administradores estão em atraso (nesta altura, Cristina Azevedo deve respirar de alívio)?
Como aquele que faz um grande casamento, com tudo do bom e do melhor, mas que não paga a ninguém, porque não há meio de o tio (que lhe deixaria uma rica herança) morrer...
Alguém me sabe explicar?!
Que idade lhe dão?
Podem começar a abrir a boquinha: Christie Brinkley tem 58 anos! Ainda estou a tentar apanhar o meu queixo do chão...
Não partiam um prato. Uma com pele, outra com voz de veludo. Agora, decidiram partir a loiça toda.
Porque afinal, as mulheres também sofrem a crise dos 40, aquela em que pretendem (algumas; as que podem, benza-as Deus) mostrar ao Mundo que são donas de uma favorecida genética que permite que, aos quarenta e... tenham corpinhos mais elegantes e tonificados, mesmo depois de terem sofrido as dores da gravidez, que muita teenager.
A actriz, que, apesar do ar angelical, já rodou cenas ousadas, mas parece que ultimamente, aceita grandes e arrojados desafios, perto dos quais a foto é coisa para meninos pequeninos. Depois de The Paperboy, aguarda-se um papel secundário em Nymphomaniac, de Lars von Trier (que vai, segundo dizem ter 2 versões, sendo uma delas hard-core).
No parque subterrâneo de um hipermercado, estava uma senhora de idade com uma muleta (canadiana) e visíveis problemas de locomoção. Reparámos enquanto se afastava, depois de ter pedido boleia até não sei onde (não entendemos), porque lhe custava andar. Recusámos, mas fiquei com o coração apertadinho. Havia algumas probabilidades de ser verdade. Mas ouvimos tantas histórias de pessoas frágeis que servem como isco para assaltos, raptos, etc, que ficamos com o pé atrás.
Por causa dos sacanas que para aí andam, deixamos de ajudar quem precisa. Paga o justo pelo pecador. Ficámos com pedras, no lugar dos corações.
Acabou o sofrimento. Acabo de receber um e-mail da Fnac (os senhores devem ter percebido que eu estava a ressacar) informando que o segundo livro da trilogia "O Século", de Ken Follett, está quase aí e que, se eu correr, e pré-comprar (que raio de nome), terei 20% de desconto. Li "A queda dos Gigantes" com tal sofreguidão, que quase deprimi quando soube que, afinal, não havia mais.
Por isso, agora, vou a correr, e o Richard Dawkins que me perdoe, mas "O espectáculo da Vida" vai voltar para a prateleira no dia 18 de Setembro. No entanto, como prevejo que as 832 páginas de "O Inverno do Mundo" terminem mais rápido do que seria desejável, é um instante enquanto o Dawkins regressa para o colinho.
Depois de lermos esta notícia, ficamos com a sensação que tinha que ser...
You should have gone on the sidewalk, brother Bear...
A notícia de hoje, referente a uma oferta governamental de Educador de Infância para Tavira, não me espantou.
Há 11 anos, da primeira vez que estive desempregada (foram 2, infelizmente), concorri a uma posição pública numa Maternidade deste país-à-beira-mar-plantado. Como me tinham surgido algumas dúvidas, resolvi contactar directamente o departamento ao qual tinha concorrido e, qual não é o meu espanto quando, quem me atende o telefone, no dito departamento, é uma colega, que tinha sido minha estagiária e que, pelos vistos, estava lá a estagiar também... E que tinha concorrido ao mesmo lugar que eu... Coincidência, ou não!
Caiu-me logo a ficha: era óbvio que o lugar tinha sido aberto propositadamente para ela e que, apesar de ter sido concurso público, tudo não passava de uma fachada, uma vez que o lugar já estava preenchido antes de ter sido aberto o concurso.
Pus a minha viola no saco, agradeci e nunca mais concorri a um lugar público.
Porque Veras Pereiras, há muitas!
Ontem, regressados do Alentejo profundo, decidimos ir à Comporta. Temos lá ido várias vezes, nos últimos anos, e gostamos: tem sido uma boa alternativa às praias da Arrábida, que amo de paixão, mas cuja incursão está cada vez mais complicada, com o aumento de procura e com as limitações de transito que acabam por ser impostas, todos os Verões.
Este ano ainda não tínhamos ido para aquelas bandas (relembro que estou a falar da Comporta) e apanhámos um susto! Chegamos perto das 14h30 e, já na estrada, os carros estacionados eram mais que muitos (fazia lembrar as imediações dos estádios dos grandes, em dias de jogo). Ainda pensámos que o parque, por ser pago e estarmos em tempos de crise, pudesse ser uma alternativa. Ou não! Fila. Havia fila para o parque!
Desistimos! Nunca tínhamos estado numa Comporta a abarrotar. O objectivo da Comporta era fugir das multidões e, por isso, fugimos da Comporta. E fizémos nós muito bem. Nos vários quilómetros de praia, descobrimos um sítio onde pára quem tem barco. Calminho. A ouvir as ondas. Sem confusão. Com muito espaço. Sem garrafões (sim, diz que a Comporta foi assaltada por pessoal do garrafão).
Há gente que, por saber juntar 2 palavras, se acha escritora; como alguém que, por saber que 2 + 2 = 4 se acha matemático.
Há uns 15 anos atrás comprei 2 livros para férias, no Jumbo, de uma autora que desconhecia, na altura: Margarida Rebelo Pinto. Só vos digo que foi o dinheiro mais mal gasto em livros, e que só os terminei porque tinha gasto o dinheiro e não gosto de deixar livros a meio - levei 2 anos a ler a "Montanha da Alma", Gao Xingjian, intercalando outros pelo meio). Apostei no mesmo cavalo e lixei-me. Fracos, fraquinhos!
Ora, esta senhora (estou a conter-me para não lhe chamar o que se me assoma na ponta dos dedos... e da língua), com mais veneno que uma cascavel, não tem o mínimo pudor em publicar seja o que for, ofensivo ou não (convém não esquecer aqui o papel do Sol, que permitiu que tal acontecesse). Leva-me a crer ser um bicho sem coração, sem amor é ninguém a não ser à própria, e sem pingo de vergonha.
Nem publico o que senhora escreveu, para não conspurcar aqui estas profundidades, mas é preciso estar-se muito mal consigo própria para ter tal verborreia mental. Minha senhora, cresça e apareça.
Ou melhor, faça-nos ou favor, não apareça, de todo! Desejo-lhe o maior insucesso.
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