Ontem fomos à Feira do Livro, coisa habitual nos últimos anos. 1º de Maio sem chuva foi o mote para o mar de gente que se verificou - quem sabe não terá sido uma passagem rápida antes de se dirigem ao Pingo Doce e apanhar outra enchente.
Mas de tantas coisas, impressionou-me o facto de, na banca da Presença, estar Helena de Sacadura Cabral, entres outros, a autografar livros. Helena de Sacadura Cabral, mãe de Miguel Portas, que fora a enterrar há dias. É verdade que ninguém nos lê a alma e, o facto de ela me parecer calma e como se nada se tivesse passado fiquei... chocada!? Não sei se será a palavra correcta. Nunca perdi filho (que não tenho) nem pais, mas perdi avós e tia e custou-me muito, muito. Foram feridas que demoraram a cicatrizar e, mais de um ano volvido, ainda há dias em que uma lágrima teima em rolar.
Bem sei que a vida continua, mas não sei como encarar uma mãe para quem a vida continuou tão depressa: se a admire pela força, ou se a critique pela precipitação.
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