Amor é fogo que arde sem se ver? Esta frase pressupõe um acto contínuo e, por isso, eu acho que este estado de espírito corresponde à paixão. O amor é um sentimento mais calmo, menos turbulento que a paixão.
Ontem, encontrei uma das minhas definições de amor: é aquilo que, apesar do cansaço e do desalento, nos dá a força para nos pormos de pé e seguirmos em frente, ainda que o vento sopre em sentido contrário. Porque sabemos que, apesar de o chão, por vezes, nos parecer fugir de debaixo dos pés, temos a certeza que queremos continuar ao lado do outro, do nosso Amor. Contra tudo. E contra todos.
E porque o meu homem foi o herói do dia, merece um post dedicado, de agradecimento! Porque é lindo e percebeu que, quando lhe liguei do escritório, em pânico, estava a precisar de ser salva. Não me disse nada, foi a casa (já estava cerca de 15 km) e, quando estava a chegar, ligou para o fixo, para eu descer. Tinha-lhe dito para ele me emprestar o pessoal dele, pois pelo menos, poderia enviar e-mail a várias pessoas informando que hoje estaria com um número diferente. Mas, quando lá cheguei, ele estende o meu telefone! Nem quis acreditar! Respirei de alívio! É lindo!
LINDO!
Estou a organizar uma reunião que vai ter cerca de 80 pessoas; vai ser amanhã e, por isso, hoje há grandes probabilidades de receber telefonemas, e-mail, o diaboa quatro. E eu, esqueci-me do telemóvel da empresa em casa! Quando me lembrei, já vinha longe e ligeiramente atrasada, por isso não voltei para trás.
Mas parei na Estação de Serviço da BP, da A21, sentido Ericeira-Mafra. A verdade é que com os telemóveis, faz sentido que os telefones pagos, que havia por todo o lado, tenham deixado de fazer sentido. Mas isso não impede que haja situações ocasionais em que alguém precise de fazer um telefonema. Como esta, em que quis ligar para o meu homem, para ver se ainda estava em casa, ou perto, e pudesse levar-me o telemóvel. E nem me lembrei da possibilidade de já não haver telefones públicos. Não havia! Ainda assim, perguntei se não havia possibilidade de usar um telefone:
- É urgente?
- Errrr... Não é um caso de vida ou morte, mas é importante: deixei os telemóveis em casa e precisava de ligar ao meu marido, para mos trazer. - respondo.
- Vou perguntar à minha chefe.
Quando voltou, disse que não era possível!! Agradeci e fui-me embora. Mas estava furiosa! Que falta de piedade é esta wm que não se facilita um telefonema? Eu pagava!! Posso pagar! Mas se não pudesse, não se empresta o telefone da empresa, ou o próprio, para fazer um telefonema? Já emprestei o meu, pelo menos uma vez, e não fiquei mais pobre por isso. Mais grave, é que esta senhora é gerente de um estabelecimento comercial e é desta forma que trata potenciais clientes!
Isto é, ou não, ser-se mesquinho?! E pouco inteligente, by the way...
Há beijos de vários tipos: curtos, repenicados, franceses, molhados, longos, recordistas, besuntados, lambuzados, localizados, dispersos, à esquimó... E hoje descobri que há um dia dedicado aos beijos; o dia mundial do beijo. E que há pessoas que não gostam de beijar, e outras que só o gostam de fazer de vez em quando. Eu gosto de beijar, mas não pertenço ao grupo daqueles que até eram capazes de tentar entrar para o Guinness. Daqueles que são capazes de beijar vários minutos seguidos várias vezes ao dia. Também não me parece que caia no grupo do "de vez em quando", pois não sei o que é que isso significa: 1 vez por dia, dia sim dia não, 1 vez por semana? O meu homem adora beijar e fica triste comigo, por eu não pertencer à categoria "loucos por beijos".
Mas o que teve de bom este dia do beijo, foi a estatística, que me diz que não sou única, que há até quem não goste! E, de repente, a minha consciência ficou (ligeiramente) mais leve.
Beijos a tod@s!
P.S.: Este post foi escrito no dia do beijo mas, ao publicar, deu erro; como não tinha gravado, desisti. E não é que hoje, me pergunta se pretendo restaurar a cópia de segurança!? Voilá, cá está o post dos beijos! ;)
Ando sem tempo para me coçar, a afogar em trabalho. Por isso, nem tenho vindo espreitar aqui a minha profundeza. Mas hoje, precisava de mergulhar, estava-me a faltar o ar.
Sendo pouco o tempo para tanto que tenho a fazer no escritório, ainda tive que sair para visitar uns clientes. Numa das instituições, e à semelhança do que se passa em centros comerciais e tantos outros sítios, lá andava o segurança se Segway! Num país como o nosso, em que a crise afecta (quase) tudo e todos e se morre do coração, mais que média europeia, gasta-se o dinheiro, que não se tem, na compra destes veículos que substituem as caminhadas, que são tão saudáveis. E depois, gasta-se nos cardiologista, na sala de hemodinâmica, nas intervenções.
Quando é que paramos de ser estúpidos e de nos armarmos em rico? Vícios, tem-os que pode!!!
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