Domingo, 27 de Novembro de 2011

...

~9Sábado de manhã ainda em casa. Ainda de roupão. Tocam à campaínha. É o vizinho do 2ºandar. Abro a parto, meio escondida, não vá o roupão trair-me, e recebo o recado: "o carro ali em frente é seu? É que deixou a vidro aberto; está todo aberto, o do lado do condutor!" Agradeço, meio atordoada, a pensar no que me poderião ter levado da mala. Ou se estaria todo molhado por entro, porque de noite já há muita humidade e, por vezes geada. PEgo na chave e saio, porta fora. A ideia era, uma vez que vivo no R/C, aproximar-me da porta de entrada e fechar o vidro com a chave. Mas a força do hábito fez-me fechar a porta, ao sair. E só tinha a chave do carro. E o roupão. E as pantufas. Fiquei logo cheia de calor, com o nervoso. Que piorou quando verifiquei que a chave não estava a fechar o vidro. "Foi assalto e partiram-me o vidro!" - pensei. Perdi a vergonha; perdido por cem, perdido por mil. Fui para a rua e entrei no carro. Com um olhar rápido, percebi que que estava tudo, pelo menos nos habitáculo. Coloquei a chave na ingnição e o vidro não fechava. Pânico! Não estava a perceber, pois não havia sinal de vidro partido. À terceira fechou. Mas ainda faltava ver se estava tudo na mala. Abri a bagageira e voltei a fechar. Tudo ok. Já podia voltar para dentro.

 

Foi quando percebi que a porta da rua também tinha fehado e que eu, com preguiça de decorar mais um código, quando o "chip" já abarrota de informação, não quis saber, e usei sempre a chave. Tinha que tocar para alguém. Tentei o 2ºandar, mas só me abriram à segunda. A porta já estava aberta. Corei e expliquei a situação. A minha vizinha foi super simpática! Ela, que me emprestou o telemóvel, ofereceu a casa (que eu amavelmente recusei, de tão envergonhada que já estava) e me fez companhia até ter resolvido o problema, o marido, que foi obrigado a tentar chegar a uma janela que, felizmente, tinha deixado aberta (não conseguiu) e a filha mais velha, que insistia em tentar abrir a porta com mil e uma coisas impossíveis e que, finalmente, se lembrou de uma pulseira da kidzânia, que ficou inutilizável. Tenho que lhes oferecer uma prendinha no Natal.

 

Finalmente, o meu papi, que, depois de ter cortado o dedo numa serra eléctrica no dia anterior, motivo pelo qual levou uns pontos e tem uma ligadura tipo batata, pegou no carro e veio fazer o assalto ao castelo da princesa! Que alívio, quando ouço uma porta a bater e, momentos depois, a porta de entrada a abrir: o meu salvador!

 

Durante todo o tempo ue estive a gelar lá fora, só pensava que pena a gata não conseguir (est)a porta! 

publicado por fraufromatlantida às 16:26
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Quinta-feira, 24 de Novembro de 2011

Queen - 20 anos sem Freddy Mercury

Não posso dizer que são a minha banda preferida (já aqui referi que adoro James, REM e Pearl Jam). Não foi banda que tivesse ouvido até mais não(apesar de ter ouvido, claro, quem não ouviu?) durante a minha adolescência. Despertei para eles um pouco mais tarde. E para a sua genialidade. Seleccionei o Bohemian Rapsody, por achar que foi um momento de grande inspiração de Freddy. Mais um. Talvez o maior. E que me comove, sempre que o ouço.

 

(A intenção era inserir o vídeo, sim senhor, mas já tentei uns poucos e diz-me que não dá!! Grrr)

publicado por fraufromatlantida às 10:23
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Terça-feira, 22 de Novembro de 2011

Porque é que lenços de papel não são deduzidos no IRS!?!?

Felizmente, os maços de lenços não custam o mesmo dos maços de cigarros; ainda assim, o acumulado, ao fim do ano, poderá ser mais substancial do que algumas gotas para o nariz e anti-histamínicos!

 

Assombram-me estes pensamentos e outros, tais como "ainda bem que o nariz não se gasta, caso contrário teria mais um buraco em cima da boca", etc. É que hoje a coisa está de tal modo crítica, que mesmo com os cuidados que tenho tido à noite, a hidratá-lo (por fora, caso contrário estaria já em ferida), já está que não se pode.

 

E não adianta virem dizer que ficava mais barato se se fissesse como antigamente, em que se usava lenços de pano! Com a quantidade de  lenços que já gastei hoje, bem podia vir carregada de lenços e com um saco extra, para os ir colocando depois de usados. E nem quero pensar na porcaria que era antes, quando se estava constipado a sério! Argh!!!

publicado por fraufromatlantida às 15:55
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Segunda-feira, 21 de Novembro de 2011

Os prós e contras de se ser réptil

 

Aprendemos que o organismo tem 2 tipos de feedbacks: positivo e negativo. A maior parte dos positivos acontecem quando há uma anomalia e não se repõem os níveis para que haja equilíbrio; quando isto acontece, temos o feedback negativo (FN). Um dos poucos exemplos benéficos do feedback positivo (FP) é o mecanismo de coagulação, quando há uma ferida, para que o coágulo vá aumentado.

 

 

Um dos exemplos típicos de FN é a regulação da temperatura corporal e é esse, precisamente, que julgo estar avariado em mim! Entre outros exemplos, a situação onde melhor se nota é à noite, na cama. E foi à conta disto que nos rimos(depois de já termos discutido). Ele aguenta, sem 1 pingo de suor, um edredão daqueles bem fortes quando ainda não faz frio a sério; eu fico toda transpirada e com tanto calor que acordo várias vezes. Quando a roupa não é suficiente, eu não prego olho enquanto tenho frio; ele dorme que nem um anjinho!

 

 

Hoje disse-lhe: "Podes dizer aos teus amigos que vives com um réptil, daqueles do "V", mas que ainda não tiveste coragem de lhe arrancar a pele!"

 

 

Estes são os contras de se ser réptil. Prós... não conheço! ;))

 

publicado por fraufromatlantida às 14:46
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Sexta-feira, 18 de Novembro de 2011

Carlos Martins - dadores de medula - E quando um desconhecido te oferece flores?!

 

Sempre tive pavor de agulhas. Lembro-me de ter ido, há uns anos, fazer análises sozinha, sem a minha mãe atrás, como era costume. Já era "crescida": terá sido algures entre os 14 e os 17 anos. Fiz a asneira de olhar, de rompante, mas olhar para a agulha espetada no meu braço. A partir desse momento, foi sempre a cair. A má disposição teve o seu pico uns metros depois da clínica: senti-me a apagar, as forças a irem-se, as coisas deixarem de ser o que são para ficar tudo branco, o zumbido nos ouvidos. Tive que me encostar a um muro e pôr a cabeça para baixo. Sentia as pessoas a passar; ninguém perguntou o que tinha ou se precisava de ajuda, mesmo sem se chegar perto (esta cena, com as devidas distâncias, faz-me lembrar a chinesinha que foi atropelada 2 vezes e a quem muita gente ignorou). O rebuçado que encontrei na mochila e o facto de ter baixado a cabeça ajudaram a que não desmaiasse.

 

Isto para dizer que tinha pavor de agulhas! Na teoria, sempre fui muito altruísta mas, na prática, sempre que me aproximava de um local para doar sangue e via aquelas agulhas com um lúmen pavoroso, mudava de ideias e voltava para trás... (chicken, eu sei...)

 

As coisas mudaram quando no meu primeiro emprego como bióloga foi votado, sem que a minha opinião pouco contasse, que passaria a tirar sangue para análise em humanos. Tenho a dizer que a coisa correu bem, nunca tive que picar ninguém 2 vezes, e perdi o aquele mal-estar pós-agulhas. As análises passaram a ser tranquilas e, finalmente, achei que já era capaz de ser dadora de sangue.

 

A primeira vez foi hilariante! A minha mãe foi comigo (só naquela e... ainda bem); ela, melhor que ninguém, sabe que estou sempre coradinha (ao contrário das outras pessoas, que usam blush para dar cor, eu uso base para disfarçar o rosado - ninguém está satisfeito). Quando, passado poucos minutos, me viu ficar sem cor, perguntou se estava vem. Quando, depois, viram, ela e a enfermeira, que estava a passar-me para o outro lado, toca a pôr o cadeirão a fazer o pino e, não sendo suficiente, a dar-me estaladinhas e a dizer para não fechar os olhos! Que vergonha!

 

Mas não desisti e, da segunda vez não foi tão mau. Lá continuei a dar o meu contributo.

 

Depois disto, achei que devia ser, também dadora de medula, mas nunca mais me deslocava a um Centro de Histocompatibilidade para tratar disso. Finalmente, há cerca 2 anos, disse que não passava desse dia, e fui ao Pulido Valente. Estou na lista de dadores e ainda não fui compatível com ninguém.

 

Toda esta história para dizer que ontem fiquei chocada ao quadrado com a história do Carlos Martins: angustiada pelo filho, revoltada pelo poder que não têm as pessoas mediáticas, com filhos em situações idênticas. Mas, entretanto, alguém disse que não podemos ver as coisas por essa perspectiva. Temos que pensar nisto como uma alavanca, que vai levar muita gente a registar-se como dadora e, deste modo, aumentar o "pool" das compatibilidades. E gostei mais desta perspectiva! Shame on me!

 

Seja como for, é diferente oferecermos flores porque sim, ou porque admiramos alguém.

 

publicado por fraufromatlantida às 09:49
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Quinta-feira, 17 de Novembro de 2011

Crise e o assalto de ontem ao Media Market

Primeiro não percebi de onde vinha tanto carro e o porquê das imensas filas. Ainda pensámos que o trânsito podia estar complicado no sentido Benfica-Aeroporto, mas tínhamos vindo no sentido inverso, distraídos pela conversa, e não nos lembrávamos de ver grandes confusões. À medida que nos fomos aproximando, compreedemos que os carros iam todos para o mesmo sítio: Media Market!!

 

Quando finalmente estacionámos (parecia dia de jogo) e entrámos, constatámos que devia estar muita gente, pela quantidade de pessoas a circular, grande parte cheia de sacos e volumes, sem o ar pesado de quem acabou de largar uns euros dos que sobraram do magro subsídio de Natal deste ano. Quando vi as filas para pagar, disse "ok, vamos ver, mas acho que não me vou meter nestas filas". Para quem conhece a loja de benfica, havia filas compactas desde as caixas, até à parede do fundo da loja!! As que iam até à parede, ainda tinham uma curva para trás, já que é impossível atravessar sólidos e a parede estava ali, a atrapalhar. Para a caixa número 1, a fila subia as escadas, até ao segundo lanço! Uma loucura, estão a ver! A loja, parecia de estava a saque: prateleiras vazias aos montes! Acabámos por nos render às evidências do desconto dos 23%, o mesmo valor que, penosamente, pagaríamos de IVA, estivémos cerca de 1 hora na fila, e largámos dinheiro, como toda a gente! Ufff...

 

Já no carro, perguntei "Quanto é que achas que eles devem ter faturado hoje?" Tenho ideia que se tivésse uma delas (lojas), tinha ganho assim, um pequeno (ou não) euromilhões!

publicado por fraufromatlantida às 10:32
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Quarta-feira, 16 de Novembro de 2011

Portugal 6 - Bósnia 2

Esta foi suadinha; esteve quase para não ser. Depois de tanta polémica durante o apuramento, vamos ver se os ânimos acalmam e se deixamos de ter vedetas, para ter uma equipa! Parece que tem sido esse o nosso problema: o não se conseguir abdicar de olhar para o próprio umbigo, para se ver o todo!

 

No meio de tudo isto, tenho uma crítica a fazer. É pena que se ponham Portugueses no canto e se nacionalizem Brasileiros para a selecção. Prefiro perder com a prata da casa, com o que é, relamente, nosso, que ganhar à custa do que me parece uma batotice...

 

 

publicado por fraufromatlantida às 10:41
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Terça-feira, 15 de Novembro de 2011

Passa ao outro e não ao mesmo...

Eu concordo que se tomem medidas! Sei que têm que ser tomadas! Sei que houve, e continua a haver, muitos abusos. Mas, uma vez mais, parece-me que o mexilhão é que paga as favas! Mas serão só os guardas prisionais a ganhar horas extraordinários estando a descansar? E os médicos, que estão de prevenção, em casa? E os médicos que fazem urgência e que, quando chegamos mais para lá que para cá, ao hospital, nos fazem esperar porque estão a dormir?

 

E os senhores deputados, que ganham principescamente, e nem se dignam a pôr os pezinhos na Assembleia? É-lhes descontado o ordenado? Perdem mordomias? E etc, etc, etc, ... Mas quando é que esta grandessíssima República-das-bananas começa a ser justa, e a deixar de fazer manguitos ao Zé Povinho!? É que já começa a fartar!

publicado por fraufromatlantida às 15:31
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Segunda-feira, 14 de Novembro de 2011

Mudar a cor dos olhos

Ouvi, esta a manhã, que já é possível mudar a cor dos olhos: uns minutos de laser a uma determinada frequência e, de repente, quem tinha azeitonas, passa a ter o céu nos olhos!

 

A minha questão é a seguinte: a não ser que a técnica evolua de tal modo que fique isenta de efeitos secundários, prefiro continuar a comprar lentes de cor para o carnaval! É verdade que a cor do olho transforma completamente a pessoa, e damos por nós a pensar como seriam determinadas pessoas de olhos castanhos. Porque, de facto, os olhos claros, dão outra luz e outro interesse ao rosto. Digo-o por experiência própria; não sou uma mulher feia mas, como umas lentes azuis ou verdes (especialmente as últimas) fico elevada a uma potência que não sei bem qual é (sim, sim, continuo a ser euzinha, mas o "cartão de visita" fica bastante diferente, acreditem).

 

Eu, que uso lentes de contacto desde os 15 anos, que já me passou várias vezes pela cabeça fazer Lasik (laser para ablação da miopia), mas que não faço porque prefiro a chatice das lentes, das alergias,  das conjuntivites, dos óculos embaciados e com pingos de chuva (quando se tem que fazer a pausa das lentes por um dos motivos atrás mencionados), etc, tenho receio que, depois de feito o laser, possa ter uma série de complicações, que podem, inclusivé, levar à cegueira. Tenhos amigos que fizeram e estão satisfeitíssimos; apesar de a estatística favorecer os casos de sucesso, que fazer se o mal bater à minha porta? Sei que pode ser uma visão pessimista da coisa, mas são coisas que acontecem. Por isso, tenho resistido.

 

Claro que, se falarmos de uma cirurgia para mudar a cor dos olhos, fico ainda mais arrepiada! "Sempre quis olhos azuis, fiz a cirurgia e fiquei cega!!" No thanks!

publicado por fraufromatlantida às 16:42
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Sexta-feira, 11 de Novembro de 2011

11.11.11

Por estarmos no início de um novo milénio assistimos ao fenómeno de ano (mais propriamente os últimos dígitos), mês, dia, hora, minuto e segundo serem iguais. O ano que vem será o último (em 2100, 2200, etc dirão o mesmo, mas não tÊm o zero atrás, como nós agora) em se vai verificar esta curiosidade, pois, obviamente, só temos 12 meses.

 

Ora, eu devia ter escrito este post às 11h11min11seg de 11.11.11 e, ao mesmo tempo, estar a pôr o boletim do euromilhões, quem sabe?

 

Diz que não, ainda não é fim do mundo, mas eu sinto quase o fim da minha garganta. Estou que nem posso. Aceitam-se sugestões de mezinhas caseiras. Obrigada.

publicado por fraufromatlantida às 15:22
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