Estou a chegar ao meu ponto de ruptura. Desde há uns meses que tenho dado oportunidade atrás de oportunidade, mas estou no meu limite. Ele continua doente, apesar de não assumir e a verdade é que a depressão, a confusão mental, se torna contagiante! Estou a perder as forças... Amo-o e tenho tentado que lhe "caia a ficha", que admita que precisa de ajuda, porque sozinha não consigo. Mas para ele, assumir que precisa de se tratar, é assumir uma qualquer loucura. Tenho sido mais que tolerante: com os fins-de-semana que em que ele está com os filhos e em que, por vezes, nem me liga, com as semanas que passo sozinha, com o esperar que ele, finalmente, assuma que o pai é ele, e alicie os filhos a fazer programas connosco. Mas as crianças, de 7 e 9 anos, ganharam o poder, e ele tem estado à espera que sejam elas a pedir para estar comigo! Utopia, correcto? E, depois, todas as responsabilidade que lhe deixam a conta a zero antes do final do mês, o desespero por mais este problema e por não poder dar aos filhos o que sempre deu. Enfim, e tantas outras coisas que, a pouco e pouco, vão entrando para este imenso caldeirão, que já está em ebulição.
Mas sei que, também eu, me aproximo do precipício e que, se não der este passo atrás... Somos 2, em vez de 1!
E porque tenho que consciencializar que, ao fim de ano e meio, quase, já não podemos viver como casal, porque as crianças não deixam, e que não passa de uma ilusão a esperança que acalento de que ele, um dia, desperta, e vê que para nós seguirmos em frente, os filhos têm que seguir connosco. É impossível esta vida em paralelo, esta meia coisa, estes 2 fins-de-semana por mês em que estamos juntos... e que estamos bem! Porque as relações não são em part-time, porque eu mereço mais. Não me posso preocupar constantemente connosco e remar sozinha, quando o outro não se preocupa...
Sei que tenho que pôr um ponto final, a bem da minha sanidade, mas está-me a custar horrores. Tenho que pensar que é em prol do meu futuro bem estar, que não posso continuar nesta infelicidade causada pela falta de expectativas e... pela falta dele! Porque se é para estar só, prefiro está-lo assumidamente, sem ilusões...
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