Ontem amuei...!! Sei que não é próprio para os meus, quase, 31 anos, mas foi mais forte que eu!
Fui jantar com uns amigos, apesar de ter parado em Coimbra para uma abertura de um concurso público e depois, rumado mais a norte, ao Porto, para uma reunião com um dos big boss da nossa empresa irmã. Vinha pelo caminho, já de regresso à Capital, a pensar que seria melhor ir directa para casa dos meus pais; ficavam logo as saudades "mortas" e não me tentava a ir sair. Mas um "anda lá" do outro lado das ondas electromagnéticas fez-me adiar a ida, e ir ao tal jantar! Porque esta amiga estava ansiosa e queria muito passar o tempo sem pensar. Eu, que ainda sigo a máxima de fazer aos outros aquilo que gosto que me façam (infelizmente, não mo fazem muitas vezes, já devia ter aprendido...), disse que sim ao nosso amigo e, quando lhe comunico, a ela, hora e local, responde-me que então, se calhar, já não vai, porque não se quer afastar muito de Lisboa, para o caso de o motivo da ansiedade lhe ligar... Disse-lhe que fizesse o que achasse melhor, mas na verdade fiquei um bocado chateada: alterei os meus planos por causa dela e, afinal, não vai!!! Ainda assim, não tive coragem de lho dizer, para não ficar mais alterada... How stupid can you be?! Mas lá resolveu ir... muito atrasada, mas foi.
O jantar decorreu normalmente, até ao ponto em que, alguém naquela mesa com quem me envolvi (esta foi uma história que ficou por contar aqui no cantinho, mas lá hei-de chegar) e que, ultimamente, sempre que estão outras mulheres presentes, faz questão de me espezinhar, não perdeu o seu momento: a propósito de nada, disse, olhando para mim: "És mesmo... " e terminou a frase gestualmente, com aqueles movimentos que, mesmo quem nunca aprendeu este tipo de linguagem, sabe que se usa quando se quer dizer que alguém é deficiente... Corei e o meu coração encolheu. Continuei a falar coo se nada tivesse acontecido, mas estava a começar a desmoronar por dentro. Não era a primeira, nem a segunda vez, que ele tinha uma atitude semelhante... Metade do grupo queria ir para casa do meu "agressor" (vou chamar-lhe B) e a minha amiga queria ir logo para Lisboa, para ficar pertinho. Alguém disse que "elas querem ir para o S. Não era bem verdade, para não a queria desmarcarar. Éramos 6 pessoas para 3 carros; ela pediu ao M para ir com ela, para não se perder... apesar de já haver pouco transito e irmos atrás dos outros.... Brinquei com a situação, mas não me afectou. O que me lixou, depois de tudo o que já tinha aontecido, foi ter descoberto que o B não tinha ido no carro onde tinha vindo, e fora com os dois. Ou seja, todos iam acompanhados, menos a otária aqui!!!
O pior é que sei que vou voltar a ser boazinha, até outra destas me deixar a pensar... E isso é o que mais me irrita. E o gostar mesmo deles e, por isso, não ser capaz de dizer determinadas coisas, que me magoam. Não sou nenhuma flôr de estufa, mas também não sou a fortalhaça que aparento ser. As coisas, de facto, atingem-me. Talvez não me faça logo de coitadinha, não ponha aquela voz de quem está a sofrer muito, de lágrima ao canto do olho, a fazer biquinho. Não manipulo ou faço jogo psicológico, como muita gente. What you see is what you get. Por isso, desta vez, amuei. E acho que, por ser eu, a que não te aquela imagem frágil, etc, ainda devem ter levado a mal...
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