Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007

Duas sem três...

Espero que não se confirme a máxima que diz que "não há duas em três"!!

Estive as trabalhar este fim-de-semana, em Viseu, onde o Inverno já chegou e se instalou. Por estas bandas o frio só vem espreitar de vez em quando, ainda não perdeu a timidez. Foram 4 dias duros, a trabalhar de manhã até quase ao dia seguinte (felizmente, só um dia foi até depois da meia noite; mas nos outros esteve perto!).

Aproveitei para dormir mais uma hora na segunda-feira. Andava eu ainda a deambular, em roupão, quando ouço baterem à porta e uma chave a entrar. Corro e abro! Era o meu pai: tinha vindo a Lisboa - madrugou - e passou para me arranjar a lâmpada da cozinha, que não arrancava há uns dias. Costumo ser desenrrascada, mas esta casa tem um grande pé direito e o escadote que tenho em casa não era suficiente para lá chegar. Acabámos por nos despachar ao mesmo tempo e partilhámos o elevador: daqueles lindos, antigos, com duas portas de grades. Como vivo no segundo andar, só o uso quando vou carregada ou quando já estou muito cansada. De resto, escadas para que te quero. Mas o pai entrou, e lá fomos. Não fomos muito longe, porque a troquitana encravou! Acordámos o vizinhança toda com o alarme, toda a gente a espreitar... Senti-me como um animal na jaula! Passado um tempo lá veio a porteira, que andava a fazer compras nos arredores, preocupadíssima. Umas quantas tentativas, para ver como se abria a porta exterior e... voilá! Livres! Ainda tivemos que fazer alguma ginástica para sair.

Hoje, acordo um pouco meia hora mais tarde (acho que ainda não recuperei tudo!) e dirijo-me à cozinha (é a minha segunda operação do dia: 1 copo de água morna e 1 kiwi), quando ouço o Ron chamar-me (com quem partilho o apa). Estava na casa de banho, trancado, com a chave partida. Chamei os bombeiros e fui tentando tirar a fechadura, empurrar a chave, mas nada. Benditos bombeiros!! Ele estava num desespero interior, apesar de a voz soar calma. Isto porque hoje vou, mais uma vez, para Frankfurt e só regresso na sexta à noite. Ele não tinha como contactar ninguém e tinha medo que eu já tivesse saído!! Quando se levantou nem reparou se a minha porta estava aberta ou não. Ainda me perguntou se os bombeiros ainda viriam hoje (ele é indiano, não sei se lá demoram muito tempo), porque já estava um bocado farto de lá estar dentro! O stress foi tal que nem aproveitou para tomar banho enquanto lá estava. Só conseguia ter pensamentos... atormentados! Pobre Ron! Disse que fui o anjo que lhe salvei a vida!!

sinto-me: com asas ahah
publicado por fraufromatlantida às 11:50
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Segunda-feira, 19 de Novembro de 2007

Nasceste antes de 86?

Enviaram-me este texto texto via e-mail. Penso muitas vezes nas crianças dos nossos dias, de como vivem num mundo tão diferente daquele em que vivi... Talvez tenham mais conforto, mas o período em que fazem "coisas de criança" é muito curto. Isto, depois de se saber que somos os europeus que menos brincam com os seus filhos. Por isso, e por exclusão de partes, concluo que não brinquem! Vêem TV, e jogam com as demais tecnologias à disposição. Como serão estes adultos?! Para onde caminhamos?

"De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que
nascemos nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter
sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas
com cores bonitas em tinta á base de chumbo que nós muitas vezes
lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamento com tampas
'á prova de crianças' ou fechos nos armários e podíamos brincar com as
panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags -
viajar á frente era um bónus. Bebíamos água da  mangueira do jardim e
não da garrafa e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com
açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá
fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a
grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que
esquecemos de montar uns travões.

Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Saímos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que
estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e
ninguém se importava com isso. Não tínhamos Play Station, X Box.
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema,
telemóveis, computadores, DVD, Chat na
Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.
Jogávamos ao elástico e á barra e a bola até doía!
Caíamos das arvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre
sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.
Batíamos às portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de
sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola; não esperávamos que a mamã
ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era
impensável os nossos pais nos safarem, eles
estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de
sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma
explosão de  inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso,
sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.

És um deles?
Parabéns!

Aos que tiveram a sorte de crescer como
verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as
nossas vidas, 'para nosso bem'. Para todos os outros que não têm idade
suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós. Isto meus amigos,
é surpreendentemente medonho... e talvez ponha um sorriso nos vossos
lábios:

A maioria dos estudantes que está nas universidades hoje nasceu em
1986...chamam-se jovens. Nunca ouviram 'we are the world' e uptown
girl conhecem de westlife e não Billy Joel.
Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre
existiu. Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco. Para eles o John Travolta sempre
foi redondo e não conseguem imaginar
que aquele gordo fosse um dia deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que
houve televisão a preto e branco. Agora vamos ver se estamos a ficar
velhos:

1.. Entendes o que está escrito acima e sorris

2.. Precisas de dormir mais depois de uma noitada

3.. Os teus amigos estão casados ou a casar

4..Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores

5.. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis


6.. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez)

7.. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos."

sinto-me: nostálgica
publicado por fraufromatlantida às 16:56
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Terça-feira, 13 de Novembro de 2007

Qual crise...?!

Depois de José Miguel Júdice ter dito, embora por outras palavras, que nós, portugueses, éramos pobres e mal agradecidos, por haver no mundo cerca de 1 bilião de pessoas que pagavam (caso tivessem como) para viver nestas bandas e que, por isso, nos ficava muito mal qualquer tipo de queixume, já que havia quem estivesse pior que nós, vem esta notícia fantástica. Segundo o dr. Júdice, eu devo sentir-me orgulhosa por, estando o país em crise e os meus bolsos cada vez mais vazios, o Ministério da Justiça anda a esbanjar o que, cada vez mais, nos custa, a todos nós que descontamos. Ainda para mais, dão-se ao luxo de comprar novo e topo de gama, contrariando a norma, que é ficar com as apreesões.

Dr. Júdice, não sei a partir de quanto o tuga ficou com uma marca na testa a dizer palhaço, mas, francamente, não me agrada. E não tenho que achar que algo está bem só por ter consciência de que há pior! Que mesquinhice de pensamento! Bolas, que até me assentou mal o pequeno almoço! Argh!!

sinto-me: a ferver
publicado por fraufromatlantida às 09:50
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Segunda-feira, 12 de Novembro de 2007

Palas nos olhos

Há gente que só vê o que está à sua frente, assim, escancarado! De outra forma, não alcançam... Mete impressão!

Recebi uma factura da EPAL do contrato anterior. As contas estavam todas em nome de uma pessoa, que saiu do apartamento. Como tivemos que esperar até Agosto para renovar o contrato, só nessa altura é que se mudou tudo para meu nome. Mas a EPAL, que diz que no sistema informático o apartamento aparece como duas entidades distintas (?!), insiste em enviar-me as 2 facturas. O pior de tudo é que, apesar de a anterior não estar em meu nome, o NIB para a transferência bancária é o meu! Quer dizer que estou a pagar a água 2 vezes! E tentar explicar isto à menina do call centre da EPAL? Ao fim de meia hora ela continuava a dizer que eram 2 casas distintas. Eu respondia, já com aquele riso de sarcasmo, dizendo que eu morava lá desde o primeiro contrato e, por isso, devia saber do que estava a falar:

-         Mas explique-me como é que vocês fazem 2 contratos sobre o mesmo contador.

-         Mas são 2 contadores porque são 2 casas. Aqui aparece-me como locais diferentes.

-         E que culpa tenho eu que lhe apareça assim? Eu tenho a certeza que o fiz de modo idêntico ao do gás e da luz. Porque é que vocês são diferentes. E porque é que o vosso funcionário veio cá direito quando foi para iniciar o contador, como depois vieram as facturas todas!? E agora diz-me que a morada é diferente?!

E foi isto...! Primeiro, ao fim de 15 minutos a ligar de telemóvel para um fixo (sim, porque a EPAL não tem número verde para estas situações), em que 5 deles me deixou pendurada na música para ir colocar a questão a algum colega, desliguei, furiosa, e voltei a ligar a perguntar se era um número gratuito (estava careca de saber que não), porque para além de me sentir lesada pela situação, estava a sê-lo ao quadrado! Lá pediram desculpa e ligaram. Mas depois volta a conversa de surdos mudos! Enfim, vou ter que lá ir e fazer prova que não são 2 casas diferentes. Se calhar, tenho que pedir o contrato da vizinha da frente para eles verem que é impossível o que dizem. E pensar?! Hã!? Não?!

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publicado por fraufromatlantida às 10:25
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Terça-feira, 6 de Novembro de 2007

Great Expectation

Detesto que me levantem as expectativas. Em tudo! Numa relação amorosa ou de amizade, no trabalho. What you see is what you get! Devia ser tudo assim. Não me importo de estar em baixo em plena consciência, mas tenho dificuldades em assumir que estou a meio quando me prometeram o topo. Sinto-me defraudada, humilhada... Como se o ego me saísse pelos poros e por todos os orifícios corporais. Não me importo de lavar escadas se para isso for contratada; mesmo não tendo sido, sou capaz de pegar numa esfregona e fazê-lo, se vir que está suja e que não está quem o faça. Mas não me ponham a colocar o carvão na máquina quando me prometeram que seria eu a conduzir o comboio!!
sinto-me: em baixo
publicado por fraufromatlantida às 17:51
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Sábado, 3 de Novembro de 2007

Sintonia

Recusei um fim-de-semana grande à pala em Vilamoura por, quer o windguru , quer o sapo "dizerem" que para sul o tempo não ia estar grande coisa e que, Sábado e Domingo ia, inclusive chover . Imagino que em Novembro não haja grande coisa para fazer por aquelas bandas quando está mau. Restavam 4 dias de noite, sono com algum álcool, dores de cabeça  matinais e secar até ao jantar, para voltar ao mesmo. De resto, trouxe trabalho para fazer em casa (a história da ponte foi, portanto, pura ficção científica) e a próxima semana vai ser de loucos: vou correr o país de Braga a Évora! Corri o risco de passar por pobre e mal agradecida, mas declinei a amável oferta. O que é certo é que a  CJ lá foi pesquisar aos mesmos sítios que eu e não foi: acabou por ir, tal como eu, para os pais. Acontece que, por estas bandas, não tem estado mau de todo, especialmente se tivermos em conta que estamos em Novembro!! Não resisti e convenci a minha mãe a ir até à praia. Fomos artilhadas de jornal e livro, eu de bikini ela à saloia!! Ahahah Já fomos um pouco tarde: chegámos às 15h30, 16h30 antigas. Apesar de estar muito ameno umas horas, começa a arrefecer cedo. Passado meia hora, estávamos a encerrar as leituras e a regressar, não sem antes espreitarmos, uma vez mais, um casalinho que esteve todo o tempo a dançar, ao som da música que saía dos phones dela. E que bem que dançavam. Aqueles corpos em sintonia... Dava a sensação de que não era apenas a música que os conduzia, mas também o ritmo, a cadência das almas. Nestas alturas fico com uma pontinha daquela inveja saudável, de ter alguém que nos faz sentir únicos numa praia com gente, que nos faz sentir de modo diferente o vai-vém das ondas e olhar de outra fora o pôr do Sol.

música: Bill Whiters - Ain´t no Sunshine
sinto-me: Vitaminada
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publicado por fraufromatlantida às 23:40
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