Sempre defendi que há determinados cortes que não fazem sentido no sector privado pois, para além de não ter contribuído (na mesma proporção) para a desgraça em que se encontra o país, os seus funcionários são pagos com dinheiro gerado pela própria empresa. Enquanto houver lucro, há funcionários. Quando deixar de haver, corta-se.
Mas custa-me muito saber que os meus pais, irmão, cunhada, tia, têm o Natal pela metade. Não me refiro ao Espírito Natalício que esse, talvez um pouco beliscado pelo ambiente que se respira, continua intacto. Falo daquela grande prenda, que chegava 1 mês antes, à conta deles. E que, agora, não chega.
Talvez por isso, pelo peso na consciência, coloquei de parte todo o subsídio de Natal. Para o passar com eles, em igualdade de circunstâncias (ok, não será, uma vez que poupei um dinheiro que eles não conseguiram, mas não compro mais do que aquilo que eles podem; that´s it!).
O Ministro de Estado e das Finanças, deve estar desesperado com a nega, por parte da Troika, de um reforço de 432 milhõe...
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